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No te Rindas – Mario Benedetti

No te rindas, aun estas a tiempo
de alcanzar y comenzar de nuevo,
aceptar tus sombras, enterrar tus miedos,
liberar el lastre, retomar el vuelo.

No te rindas que la vida es eso,
continuar el viaje,
perseguir tus sueños,
destrabar el tiempo,
correr los escombros y destapar el cielo.

No te rindas, por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se esconda y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque la vida es tuya y tuyo tambien el deseo,
porque lo has querido y porque te quiero.

Porque existe el vino y el amor, es cierto,
porque no hay heridas que no cure el tiempo,
abrir las puertas quitar los cerrojos,
abandonar las murallas que te protegieron.

Vivir la vida y aceptar el reto,
recuperar la risa, ensayar el canto,
bajar la guardia y extender las manos,
desplegar las alas e intentar de nuevo,
celebrar la vida y retomar los cielos,

No te rindas por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se ponga y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque cada dia es un comienzo,
porque esta es la hora y el mejor momento,
porque no estas sola,
porque yo te quiero.

Museo Art Nouveau y Art Déco Casa Lis (Salamanca). Fotografía: Carlos Horcajada.

Invicto – William Ernest Henley.

Tradução: Thereza Christina Rocque da Motta

Da noite escura que me cobre,
Como uma cova de lado a lado,
Agradeço a todos os deuses
A minha alma invencível.

Nas garras ardis das circunstâncias,
Não titubeei e sequer chorei.
Sob os golpes do infortúnio
Minha cabeça sangra, ainda erguida.

Além deste vale de ira e lágrimas,
Assoma-se o horror das sombras,
E apesar dos anos ameaçadores,
Encontram-me sempre destemido.

Não importa quão estreita a passagem,
Quantas punições ainda sofrerei,
Sou o senhor do meu destino,
E o condutor da minha alma.

Invictus.

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find me, unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

Uma poesia, uma homenagem…

Outro dia, via Facebook, Rodrigo Franlkin (hoje mais conhecido como Rodrigo de Sousa, para os desavisados) propôs um desafio a quatro pessoas para que fizessem a postagem de um poema diário, durante quatro dias.

Mas eu não queria só compartilhar, eu queria escrever, e não queria só escrever, queria oferecer… Então tinha um problema, que era:

“-Porra, eu vou escrever no Facebook tendo um Blog?”

Mas enfim… Tentei, escolhi pessoas, escrevi em inglês, refiz… E não ficava satisfeito. Por mais que o Facebook tenha nossas informações, as coisas que compartilhamos ali desaparecem de tal maneira que esses avisos sobre coisas que você fez há um ano são todos surpresa, são recordadas com espanto. Então decidi vir pro blog mesmo, escrevo a vontade e terei guardado pra mim. Infelizmente, não poderei passar pra frente… Mas é a vida…

Meu primeiro poema, nem sei se posso chama-lo assim, vai pra minha sobrinha e pra todas as filhas de todos os meus amigos, em especial pra dele mesmo, Rodrigo, que fez o desafio, é uma canção de Vinicius de Moraes que eu não conhecia, e conheci semana passada através de um amigo.

Valsa para uma menininha:

 

Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei

DEP Antônio Abujamra.

O Tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casaca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mario Quintana.

Poema digital.

O barbudinho tem a manha!!!

O amor é byte que passa e não se vê
celular que vibra e não se sente
é o emoticon que aparece sorridente
é eternamente ter tu no twitter.

(Pior que cabe direitinho nos 140 caracteres que o twitter disponibiliza pra cada post.)

Juramos nosso amor em PHP
Você e eu, você e eu
Ctrl + C
Ctrl + V.

Fogo é que provavelmente nenhum dos velhinhos presentes entendeu muito bem as poesias, mas só o interesse deles continuarem sentados olhando as novas “tendências” já vale. Fica a dica:
Cia. Mambembe de Humor Olaria GB.