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Percy Jackson: O Ladrão de Raios, DECEPÇÃO MITOLÓGICA.

Eu gosto de filmes adolescentes americanos, tipo essas aventuras inocentes, de “sessão da tarde”, bom, e ai o exemplo se encaixa muito bem, Os Goonies é um clássico. Gremlins 1 e 2… Enfim, já deu pra notar o tamanho do problema. Mas eu gosto, fazer o quê. Também gosto, um tanto, de mitologia grega, e sempre me peguei lendo qualquer coisa que pousasse em minhas mãos a respeito, só pra passar o tempo… Que fosse.

Bom, o Chris Columbus foi roteirista desses filmes que mencionei, eis que, ele resolve dirigir um filme, adolescente, americano, e que também fala em mitologia. LEGAL!!!! Depois de não ter visto WatchMen no cinema, depois de não ter visto o novo Sherlock Holmes no cinema, e qualquer outro que me apetecesse nesse período, por motivos diversos não os assisti, tinha que ver “Percy Jackson e o Ladrão de Raios“…

Partimos na missão, Izabella, meu sobrinho Lucas e eu (meu outro sobrinho Caio, já tinha visto o filme duas vezes), chegamos cedo ao cinema e… Nada feito, saiu de cartaz… Beleza, agora eu quero ver o filme e não é outro, é esse mesmo, saimos do prédio e logo na porta estava a banca de filmes piratas:

“- Dá um Percy Jackson aê!”

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Um pouquinho de Tim Burton.

Bom, em 1989 estava eu indo ao cinema assistir tranquilamente ao filme de um de meus super hérois prediletos, o Batman. Em 1992 novamente aos cinemas, Batman Returns. Pouco antes disso, em 1988, havia visto Beetle Juice, do qual não entendi muita coisa, e não me lembro muito bem, eram então muitos filmes com Michael Keaton.

Em 1992 saia Edward Mãos de tesoura, e começava uma parceria com Johnny Deep, em 1994 Ed Wood, em 1996 Marte Ataca, em 1999 A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, em 2001 o Planeta dos Macacos, em 2003 um dos melhores, Peixe Grande e outras Histórias, em 2005 Noiva Cadáver.

Desde 1989, quase sem querer, vi a grande maioria do que foi filmado por Tim Burton, claro que ele fez mais coisas, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Sweeney Todd, esses ai de cima foram os que vi… E gostava, ora bolas, Batman estava muito bem sombrio nos dois primeiros filmes da série, tal qual está no “Cavaleiro das Trevas” e voltou a ser agora, ainda mais com Jack Nicholson como Coringa, burrice foi ter matado ele ainda no primeiro filme.

Bom, fico impressionado de como tem em seus filmes um estilo diferente que ele consegue passar independente do gênero de filme que faça, normal dos bons não?? Não sei, de qualquer forma, está rodando agora Alice no País das Maravilhas, o teaser trailer está ai, e novamente, parece se superar, ele e Johnny Deep tambem, como o Chapeleiro Louco. Genial.

Tarantino é meu rei e nada me faltará.

Cara, discutindo cinema nas mesas em Campina, sempre, mas sempre, que se falava em cinema, surgia Tarantino. Claro, não Tarantino em si. A grande questão era Pulp Fiction (que pra mim participou do ultimo oscar realmente bom). Bom, sempre defendi, o filme e Tarantino, de lá pra cá, assisti a alguns outros filmes dele, bom, não todos os filmes, mas alguns filmes, e sempre achei todos muito bons. Caraca, qual não é minha surpresa quando encontro esse curta com Seu Jorge e Selton Melo, não tenho maiores informações sobre o curta, mas mostra o gênio do cara. Meu GÊNIO. GÊNIO. Cara… Sem condições. Pra quem quiser saber, vai o código que o Tarantino criou, explicado  pelo Selton Melo. E para esse post, todos os comentários são poucos!!! =)))

Congresso, terrorismo e cinema.

Bom, participei aqui do XXI Congreso Universitario de Alumnos de Derecho Penal, bom, pra falar um pouco do congresso, que teve algumas palestras bem interessantes (já que estamos a beira da reforma do código penal daqui que é de 1995) e que refletem bem o que acabou por se tornar o problema do terrorismo e imigração ilegal entre outras coisas*… E outras nem tanto, “Las soluciones penales a conductas ilícitas relacionadas con el deporte”, como assim???? Vão prender o atleta? Não, o técnico? Os dois? O time todo… Ha tá, entendi.

Porém, o interesante ocorreu realmente nas entrelinhas, teve um comes e bebes do congresso, onde por acaso conheci um danado de um escocês*, professor de espanhol e pós-graduando em alguma coisa aqui, bom, infelizmente, como mau brasileiro que sou, não conversei sobre futebol (o que sempre desperta a curiosidade de todos: “-Como pode, um Brasileiro, com camisa da Argentina, num congresso?? Três dias seguidos?? E não lava não é??”), mas não considero meus conhecimentos acerca da matéria suficientes ou interessantes o bastante para estabelecer uma conversa com alguém (pra teimar sim, conversar não…), então fui falar sobre outra coisa que desse melhor proveito…

E eis que me lembro de um filme, e uma das beneces de sempre pegar os filmes pela internet, é que, ás vezes, lembro seus títulos originais. Bom ao falar de um filme, ele fez aquela cara de, hum, essa cara mesmo, e disse: “-Hááá, Braveheart…………”. Falei, não, The Wind That Shakes the Barley, meu, o cara pirou, bom, antes de mais nada, o filme mostra um pouco do processo de independência da Irlanda e da formação do IRA*. Bom, não descrevo aqui a conversa toda, mas ele disse uma coisa linda, que mostra todo o amor e apreço que eles sentem pelos ingleses: “Viu? Como eles são todos uns filhos da p…!”

Bom, recomendações a parte, a matança nesse caso faz bem mais sentido pra mim que a matança de “Tropa de Elite”, e o filme também é melhor. Vai mais um trailer ai?

*1 – Bom, congresso de direito penal, e o camarada vem dizer que a imigração aumentou 10% de 1995 pra cá, e no mesmo período a população carcerária de imigrantes aumentou 40%, estranhamente a Espanha tem um baixo índice de criminalidade dentro da União Européia, mas é um dos paises em que mais há presos… Dicussões sobre penas acessórias onde, após o cumprimento de pena privativa de liberdade, se poderia ainda aplicar uma outra, com localização por GPS do indivíduo que “pagou sua dívida com a sociedade”, claro inicialmente para crimes sexuais e terrorismo, mas há julgar pelas primeiras estatísticas, não demora muito pros imigrantes (legais ou não), ganharem as seus GPS de estimação (turistas se preparem… Voces são os próximos). Qualquer relação com políticas semelhantes norte americanas não é mera coincidência.

*2 – Sim, ele era escocês, e o filme é irlandês… Talvez ele tenha apenas aproveitado a oportunidade para falar mal dos ingleses, inimigo comum de sempre…

*3 – Bom, coloquei o artigo em espanhol pois o artigo em português que fala sobre o IRA é uma negação, mas depois vi que realmente o melhor é mesmo o em inglês

Faca na caveira.

Terça-feira fui a uma apresentação de Tropa de Elite no Instituto de Estudos Iberoamericanos da Universidade de Salamanca, na verdade era uma aula do mestrado de Ciências Políticas da USAL, em que de 2 em 2 semanas se assiste a um filme latino americano de cunho político / social e se fazem posteriores discussões, bem lógico que só há alunos latino americanos na sala (ninguém do Brasil, afinal, pra que se preocupar com besteiras de cunho social, quando a venda da Vale é muito mais importante).

Já havia visto o filme, engraçado como a galera de outros paises (também latino americanos, também com seus problemas sociais crônicos) não enxergaram o que muitas pessoas enxergaram no Brasil, parece que se viu o filme com muito mais senso crítico talvez, talvez os alunos do mestrado tenham mais senso… Havia um cientista político da Universidade Federal de Pernambuco apresentando o filme junto a uma professora da USAL, e na verdade, críticas a parte, me chamaram a atenção duas perguntas em particular: Primeiro a de um rapaz, que perguntou se quando o traficante viu a tatuagem no braço do policial ferido, se assustou e saiu da cena do crime, não havia um certo exagero cinematográfico, pois em seu país, quando se matam policiais, isso não ocorre; logo em seguida a de uma menina, que perguntou, se o sistema é todo corrupto, a que se propõe na realidade o Bope?

Bom, a segunda questão, o cientista político respondeu muito bem, o Bope existe como um grupo para-militar de extermínio para proporcionar uma certa ilusão de segurança a elite carioca ( o “para-militar de extermínio” é por minha conta, ficou bonito, não ficou?? =)), bom, quanto a segunda pergunta, se há ou não o exagero, eu mesmo não sei dizer, o que sei é que quando se morre um policial no Brasil, com Bope ou sem Bope, também não acontece nada de extraordinário, mas o filme não mostra isso, mostra o que seria a realidade do Bope…

Pra quem não viu, vale a pena, se não morar no Brasil talvez entenda melhor o filme… hehehehehehe
Ai vai o trailler.