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Chegada III

A viagem pra Salamanca foi bem tranquila, vim de ônibus, Laerte e Carmen foram me deixar na rodoviária, sendo que  a Santa Carmen já havia ido comigo comprar a passagem (já que Laerte é um amigo muito relapso e tal, e não liga pra essas coisas… hehehehe). Muita neve na pista, e quando eu vi a neve pensei: “Que diabos vim fazer nesse fim de mundo sozinho???”, mas tudo bem, chegando em Salamanca peguei um táxi pra casa de Aureci, Avenida de VillaMayor Nº2, Ap. 5 “D”, lá chegando ela havia saído, quem estava lá e me recebeu foi o Major da Polícia Militar da Paraíba, João da Mata, ele estava lá a minha espera e é meu companheiro de classe no Doutorado (disso fiquei sabendo quando cheguei, e que eles me esperaram durante 1 hora na rodoviária, mas o ônibus havia atrasado), e os outros moradores, Sergio que faz graduação em Filologia, Shara que faz hotelaria e Jorge que trabalha aqui na cidade…

Todos foram muito simpáticos e me receberam muito bem, Aureci chegou e era realmente uma simpatia só, acertei com ela de ficar por lá até a chegada de Thiago, num quarto que estava disponível e deu tudo certo. Até internet tinha com o computador na sala, e foi muito bom ter esses estudantes por lá, pois pude escutar-los falar, o que me ajudou no contato com a língua, que já tinha na casa de Laerte, mas que ficou tanto maior…

No outro dia já fui pra aula com João que tinha acabado de alugar seu apartamento, pois iria trazer a família para morar com ele, e passou para me buscar e me mostrar os caminhos da faculdade, da biblioteca e do “Comedor”, que no Brasil se chama R.U., e aqui é um “pouco” mais organizado…

Chegada II

Fomos conversando o caminho todo de Braga até Vigo onde Laerte mora, foi muito bom pois Laerte me explicou todas as noções iniciais que precisava ter, sobre a língua, sobre a política e comportamento locais e etc… Primeira aula de um bom portunhol, esqueça o “v”, troque tudo por “b” e saia falando por ai…

Chegando em Vigo, logo percebi que ia ter que ensinar a Laerte que a seleção Argentina é bem melhor que a seleção Brasileira no Winning Eleven… Mas isso é outra história… Bom aqui eu me sinto um pouco responsável por dar algumas notícias de Laerte, que nunca as manda pra ninguém!!!!!!!!!!!!!! Laerte ta benzão, ta morando num apartamento bem bacana novinho, perto do Parque Castro, um parque de Vigo que descobri ser uma “ría”(ou estar numa, não sei, de qualquer forma, vão estudar pra saber o que é também) na frente do apartamento tem um mercado “Dia”, e uma pracinha com uma escultura bem bacana. Carmen está linda com o barrigão de Manuela, e aqui como em Braga se fica de calças em casa… Calças e meias e tudo o mais que você puder vestir… Carmen fez um jantar bem diferente com umas coisas que acho que são típicas daqui, uns mariscos e tal, muito gostoso. Nos outros dias eu me virei com Laerte, pois quem trabalha lá é Carmen, Laerte foi pego pela crise… Nhac!!! Foi bom porque eu pude mostrar que a seleção Argentina é melhor que a Brasileira repetidas vezes.

Carmen e Laerte ajudaram pra caramba ligando pra uns apartamentos que víamos pra alugar na internet, aqui sai sozinho a primeira vez, e como estava um tanto quanto travado pra falar, fui num Burguer King e apontei o que queria comer, funcionou, comi e fui pra casa, também sai pra andar, mas falar que é bom nada, então Carmen e Laerte eram minha voz do aluguel no telefone… hehehe

Apartamentos escolhidos, liguei para Aureci, uma professora da UEPB super simpática que também faz doutorado em Salamanca e perguntei se ela podia me recepcionar, no que ela foi solicita demais.

A Viagem

Pra minha surpresa, quando entro no avião, Alessandro Bocão esta la com a esposa, fui ao casamento na sexta-feira e no domingo fui junto com eles pra lua de mel! Bom, pelo menos na primeira parte da viagem! Foi bem tranquila a viagem, fomos conversando, relembrando um bocado  de coisa, lendo umas revistas, vendo uns filmes, e ele tomando conta dela!

Eles ganharam uma garrafa de champanhe ou de vinho, não lembro, descemos em Lisboa, de Lisboa eles foram a Zurique (acredito que sim) e eu pro Porto, ganhei a garrafa deles, pois, segundo Bocão, a perderiam no vôo para Zurique de qualquer maneira. Bom ganhei mas não levei, a desgraça do guarda disse que eu não podia levar pois o saco não estava lacrado… E eu olhando pra cara dele: “-Ta lacrado! (mostrava a garrafa fechada)”, e ele: “Não esta! (mostrava o saco aberto)”… Na verdade ele queria era beber meu presente, e tendo em vista que se não entregasse a garrafa ele não me deixava ir, deve ter mesmo acabado bebendo.

Quase perco a conexão para o Porto nessa onda, e fui separado do grupo junto com uma mulher do Porto e duas brasileiras pro avião, onde fui confundido pelas brasileiras com um local pois já falava um perfeito português de Portugal!!!

Saída II

Chegando em Recife pra aguardar o momento de viajar, não deu muito tempo de fazer nada em especial, era uma correria pra la e pra cá. No sábado a noite, fomos jantar em algum lugar caro e apesar de a viagem não ser assunto principal, não tinha porque, tinha uma carinha de despedida.

Ficamos na casa de Ana ate a hora da viagem, por coincidência ou não, estavam quase todos la, faltavam apenas papai, Paulo, Thiago e Aline! (=]) Engraçado que eu sempre dizia, vou viajar por quase um ano não vou morrer, mas na hora de sair, estarem todos la fez uma diferença enorme. Sempre faz…

Izabella e Ricardo foram me deixar no Aeroporto e Izabella esperou ate a hora de eu sair. Como sempre, eu não tinha organizado nada e por pouco não viajo liso! E Andrei, que não quebrou um galho, mas desmatou uma floresta inteira pra me receber, ia acabar tendo que me ajudar ainda mais! Que bom!

Primeiro Post

Bom, a idéia original era fazer realmente um diário, para que me acostume a escrever sempre para escrever os trabalhos (principalmente), tanto quanto para mandar noticias regulares para casa, no entanto, logo de saída, já percebi que não da, porque se fizer do blog um diário, não me sobrara tempo para escrever os trabalhos, e também porque mesmo para os que desejam noticias em casa acabaria por ser enfadonha a leitura do “hoje fui a aula e o professor mandou uma tarefinha, depois fui almoçar, etc…”.

Logo, escreverei regularmente (enquanto não passa a febre, tomara que demore a passar) e procurarei condensar os assuntos para que a leitura se torne menos enfadonha.

PS. Claro que quando os assuntos forem extra noticias, serei o mais prolixo possível Reginaldo!!!

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